sábado, 18 de fevereiro de 2012

Curta-Metragem


 Curta-Metragem da turma do 9° ano da escola
Hermino Barroso 
Um Remake da obra Ariano Suassuna
 De O Alto da Compadecida
Em homenagem ao auto
cujo é paraibano

Ariano Vilar Suassuna nasceu em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa (PB), em 16 de junho de 1927, filho de Cássia Villar e João Suassuna. No ano seguinte, seu pai deixa o governo da Paraíba e a família passa a morar no sertão, na Fazenda Acauhan, em Taperoá.
Com a Revolução de 30, seu pai foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro e a família mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. Nessa cidade, Ariano fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral.
A partir de 1942 passou a viver no Recife, onde terminou, em 1945, os estudos secundários no Ginásio Pernambucano e no Colégio Osvaldo Cruz. No ano seguinte iniciou a Faculdade de Direito, onde conheceu Hermilo Borba Filho. E, junto com ele, fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma Mulher Vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as Harpas de Sião (ou O Desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Os Homens de Barro foi montada no ano seguinte.
Em 1950, formou-se na Faculdade de Direito e recebeu o Prêmio Martins Pena pelo Auto de João da Cruz. Para curar-se de doença pulmonar, viu-se obrigado a mudar-se de novo para Taperoá. Lá escreveu e montou a peça Torturas de um Coração em 1951. Em 1952, volta a residir em Recife. Deste ano a 1956, dedicou-se à advocacia, sem abandonar, porém, a atividade teatral. São desta época O Castigo da Soberba (1953), O Rico Avarento (1954) e o Auto da Compadecida (1955), peça que o projetou em todo o país e que seria considerada, em 1962, por Sábato Magaldi “o texto mais popular do moderno teatro brasileiro”.
Em 1956, abandonou a advocacia para tornar-se professor de Estética na Universidade Federal de Pernambuco. No ano seguinte foi encenada a sua peça O Casamento Suspeitoso, em São Paulo, pela Cia. Sérgio Cardoso, e O Santo e a Porca; em 1958, foi encenada a sua peça O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna; em 1959, A Pena e a Lei, premiada dez anos depois no Festival Latino-Americano de Teatro.
Em 1959, em companhia de Hermilo Borba Filho, fundou o Teatro Popular do Nordeste, que montou em seguida a Farsa da Boa Preguiça (1960) e A Caseira e a Catarina (1962). No início dos anos 60, interrompeu sua bem-sucedida carreira de dramaturgo para dedicar-se às aulas de Estética na UFPe. Ali, em 1976, defende a tese de livre-docência A Onça Castanha e a Ilha Brasil: Uma Reflexão sobre a Cultura Brasileira. Aposenta-se como professor em 1994.
Membro fundador do Conselho Federal de Cultura (1967); nomeado, pelo Reitor Murilo Guimarães, diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPe (1969). Ligado diretamente à cultura, iniciou em 1970, em Recife, o “Movimento Armorial”, interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais. Convocou nomes expressivos da música para procurarem uma música erudita nordestina que viesse juntar-se ao movimento, lançado em Recife, em 18 de outubro de 1970, com o concerto “Três Séculos de Música Nordestina – do Barroco ao Armorial” e com uma exposição de gravura, pintura e escultura. Secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, no Governo Miguel Arraes (1994-1998).
Entre 1958-79, dedicou-se também à prosa de ficção, publicando o Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971) e História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão / Ao Sol da Onça Caetana (1976), classificados por ele de “romance armorial-popular brasileiro”.
Ariano Suassuna construiu em São José do Belmonte (PE), onde ocorre a cavalgada inspirada no Romance d’A Pedra do Reino, um santuário ao ar livre, constituído de 16 esculturas de pedra, com 3,50 m de altura cada, dispostas em círculo, representando o sagrado e o profano. As três primeiras são imagens de Jesus Cristo, Nossa Senhora e São José, o padroeiro do município.
Membro da Academia Paraibana de Letras e Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2000).
Em 2004, com o apoio da ABL, a Trinca Filmes produziu um documentário intitulado O Sertão: Mundo de Ariano Suassuna, dirigido por Douglas Machado e que foi exibido na Sala José de Alencar.
Ariano Suassuna, durante evento pró-eqüidade degênero e diversidade, em Brasília2007.
Em 2002, Ariano Suassuna foi tema de enredo no carnaval carioca; em 2008, foi novamente tema de enredo, desta vez da escola de samba Mancha Verde no carnaval paulista.
Em 2006, foi concedido título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Ceará, mas que veio a ser entregue apenas em 10 de junho de 2010, às vésperas de completar 83 anos. "Podia até parecer que não queria receber a honraria, mas era problemas de agenda", afirmou Ariano, referindo-se ao tempo entre a concessão e o recebimento do título.[1]

[editar]Estudos

Em 1942, ainda adolescente, Ariano Suassuna muda-se para cidade do Recife, no vizinho estado de Pernambuco, onde passou a residir definitivamente. Estudou o antigo ensino ginasial no renomado Colégio Americano Batista, e o antigo colegial (ensino médio), no tradicionalíssimo Ginásio Pernambucano e, posteriormente, no Colégio Oswaldo Cruz. Posteriormente, Ariano Suassuna concluiu seu estudo superior em Direito (1950), na célebre Faculdade de Direito do Recife, e em Filosofia (1964.)
De formação calvinista e posteriormente agnóstico, converteu-se ao catolicismo, o que viria a marcar definitivamente a sua obra.[2]
Ariano Suassuna estreou seus dons literários precocemente no dia 7 de outubro de 1945, quando o seu poema "Noturno" foi publicado em destaque no Jornal do Commercio do Recife.

[editar]Advocacia e teatro

Na Faculdade de Direito do Recife, conheceu Hermilo Borba Filho, com quem fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma mulher vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as harpas de Sião (ou O desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Seguiram-se Auto de João da Cruz, de 1950, que recebeu o Prêmio Martins Pena, o aclamado Auto da Compadecida, de 1955O Santo e a Porca - O Casamento Suspeitoso, de 1957A Pena e a Lei, de 1959A Farsa da Boa Preguiça, de 1960, e A Caseira e a Catarina, de 1961.
Entre 1951 e 1952, volta a Taperoá, para curar-se de uma doença pulmonar. Lá escreveu e montou Torturas de um coração. Em seguida, retorna a Recife, onde, até 1956, dedica-se à advocacia e ao teatro.
Em 1955, Auto da Compadecida o projetou em todo o país. Em 1962, o crítico teatral Sábato Magaldi diria que a peça é "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro". Sua obra mais conhecida, já foi montada exaustivamente por grupos de todo o país, além de ter sido adaptada para a televisão e para o cinema.
Em 1956, afasta-se da advocacia e se torna professor de Estética da Universidade Federal de Pernambuco, onde se aposentaria em 1994. Em 1976, defende sua tese de livre-docência, intitulada "A Onça castanha e a Ilha Brasil: uma reflexão sobre a cultura brasileira".
Ariano acredita que: "Você pode escrever sem erros ortográficos, mas ainda escrevendo com uma linguagem coloquial."




sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Ariano Vilar Suassuna (João PessoaParaíba16 de junho de 1927) é umdramaturgoromancista e poeta brasileiro.
Ariano Suassuna, um defensor da cultura do Nordeste, é um dramaturgo brasileiro, autor de Auto da Compadecida e A Pedra do Reino.


Ariano Vilar Suassuna nasceu em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa (PB), em 16 de junho de 1927, filho de Cássia Villar e João Suassuna. No ano seguinte, seu pai deixa o governo da Paraíba e a família passa a morar no sertão, na Fazenda Acauhan, em Taperoá.
Com a Revolução de 30, seu pai foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro e a família mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. Nessa cidade, Ariano fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral.
A partir de 1942 passou a viver no Recife, onde terminou, em 1945, os estudos secundários no Ginásio Pernambucano e no Colégio Osvaldo Cruz. No ano seguinte iniciou a Faculdade de Direito, onde conheceu Hermilo Borba Filho. E, junto com ele, fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma Mulher Vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as Harpas de Sião (ou O Desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Os Homens de Barro foi montada no ano seguinte.
Em 1950, formou-se na Faculdade de Direito e recebeu o Prêmio Martins Pena pelo Auto de João da Cruz. Para curar-se de doença pulmonar, viu-se obrigado a mudar-se de novo para Taperoá. Lá escreveu e montou a peça Torturas de um Coração em 1951. Em 1952, volta a residir em Recife. Deste ano a 1956, dedicou-se à advocacia, sem abandonar, porém, a atividade teatral. São desta época O Castigo da Soberba (1953), O Rico Avarento (1954) e o Auto da Compadecida (1955), peça que o projetou em todo o país e que seria considerada, em 1962, por Sábato Magaldi “o texto mais popular do moderno teatro brasileiro”.
Em 1956, abandonou a advocacia para tornar-se professor de Estética na Universidade Federal de Pernambuco. No ano seguinte foi encenada a sua peça O Casamento Suspeitoso, em São Paulo, pela Cia. Sérgio Cardoso, e O Santo e a Porca; em 1958, foi encenada a sua peça O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna; em 1959, A Pena e a Lei, premiada dez anos depois no Festival Latino-Americano de Teatro.
Em 1959, em companhia de Hermilo Borba Filho, fundou o Teatro Popular do Nordeste, que montou em seguida a Farsa da Boa Preguiça (1960) e A Caseira e a Catarina (1962). No início dos anos 60, interrompeu sua bem-sucedida carreira de dramaturgo para dedicar-se às aulas de Estética na UFPe. Ali, em 1976, defende a tese de livre-docência A Onça Castanha e a Ilha Brasil: Uma Reflexão sobre a Cultura Brasileira. Aposenta-se como professor em 1994.
Membro fundador do Conselho Federal de Cultura (1967); nomeado, pelo Reitor Murilo Guimarães, diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPe (1969). Ligado diretamente à cultura, iniciou em 1970, em Recife, o “Movimento Armorial”, interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais. Convocou nomes expressivos da música para procurarem uma música erudita nordestina que viesse juntar-se ao movimento, lançado em Recife, em 18 de outubro de 1970, com o concerto “Três Séculos de Música Nordestina – do Barroco ao Armorial” e com uma exposição de gravura, pintura e escultura. Secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, no Governo Miguel Arraes (1994-1998).
Entre 1958-79, dedicou-se também à prosa de ficção, publicando o Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971) e História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão / Ao Sol da Onça Caetana (1976), classificados por ele de “romance armorial-popular brasileiro”.
Ariano Suassuna construiu em São José do Belmonte (PE), onde ocorre a cavalgada inspirada no Romance d’A Pedra do Reino, um santuário ao ar livre, constituído de 16 esculturas de pedra, com 3,50 m de altura cada, dispostas em círculo, representando o sagrado e o profano. As três primeiras são imagens de Jesus Cristo, Nossa Senhora e São José, o padroeiro do município.
Membro da Academia Paraibana de Letras e Doutor Honoris Causa da Faculdade Federal do Rio Grande do Norte (2000).
Em 2004, com o apoio da ABL, a Trinca Filmes produziu um documentário intitulado O Sertão: Mundo de Ariano Suassuna, dirigido por Douglas Machado e que foi exibido na Sala José de Alencar.
Em 2002, Ariano Suassuna foi tema de enredo no carnaval carioca; em 2008, foi novamente tema de enredo, desta vez da escola de samba Mancha Verde no carnaval paulista.
Em 2006, foi concedido título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Ceará, mas que veio a ser entregue apenas em 10 de junho de 2010, às vésperas de completar 83 anos. "Podia até parecer que não queria receber a honraria, mas era problemas de agenda", afirmou Ariano, referindo-se ao tempo entre a concessão e o recebimento do título.[1]

Obras selecionadas


  • Uma mulher vestida de Sol, (1947);
  • Cantam as harpas de Sião ou O desertor de Princesa, (1948);
  • Os homens de barro, (1949);
  • Auto de João da Cruz, (1950);
  • Torturas de um coração, (1951);
  • O arco desolado, (1952);
  • O castigo da soberba, (1953);
  • O Rico Avarento, (1954);
  • Auto da Compadecida, (1955);
  • O casamento suspeitoso, (1957);
  • O santo e a porca, (1957);
  • O homem da vaca e o poder da fortuna, (1958);
  • A pena e a lei, (1959);
  • Farsa da boa preguiça, (1960);
  • A Caseira e a Catarina, (1962);
  • As conchambranças de Quaderna, (1987);
  • Fernando e Isaura, (1956)"inédito até 1994".

[editar]Romance

[editar]Poesia

  • O pasto incendiado, (1945-1970);
  • Ode, (1955);
  • Sonetos com mote alheio, (1980);
  • Sonetos de Albano Cervonegro, (1985);
  • Poemas (antologia), (1999).


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Xaxado


A origem da palavra é uma onomatopeia do barulho xa-xa-xa feito pelos dançarinos quando arrastam as alpercatas no chão. A origem do xaxado também existe controvérsias, alguns afirmam que ele nasceu em Pernambuco, mas existem dúvidas de quem teria sido seu criador, alguns historiadores afirmam que sua origem é portuguesa e outros que sua origem é indígena. O xaxado foi divulgado pelos cangaceiros que usavam a dança como grito de guerra ou para celebração de vitórias, o rifle era a substituição da mulher, porque a dança era tipicamente masculina. Com o passar dos anos as mulheres conseguiram seu espaço na brincadeira.
Os movimentos da dança são apresentados em fila (influência indígena), sem volteio, avançando o pé direito em três e quatro movimentos para os lados e puxando o esquerdo, num rápido e arrastado sapateado. Vejam o vídeo para ter uma melhor visualização desta cultura que também faz a diferença

As roupas eram sempre nas cores marrons e caqui e elas eram de couro porque era pra eles se protegerem dos espinhos da caatinga do agreste do sertão. Sempre acompanhados do rifle e da alpercata de couro.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012


Comum no Estado de Santa Catarina, a Dança da Fita é desenvolvida da seguinte maneira: é colocado no centro um mastro chamado pau-de-fita de aproximadamente 3m de altura com doze fitas (duas vermelhas, duas verdes, duas amarelas, duas azuis, duas rosas e duas azul marinho).


Ao lado do mastro, formam-se duas filas, do lado direito os homens e do esquerdo as mulheres. Na cabeceira das duas filas fica o mestre e num sinal feito através do apito tem início a dança. O primeiro movimento é conhecido como preparação da terra para o plantio da árvore.


No segundo movimento os dançadores cruzam as fitas, que significa a escolha da semente. No terceiro movimento inicia-se a semeadura.

No quarto já se percebem as tranças formadas em um total de cinco trançados diferentes que simbolizam as raízes. Quando o mastro fica totalmente coberto pelas tranças, os adultos são substituídos pelas crianças que irão realizar a destrança.


As crianças simbolizam as folhas da árvore. Quando termina o movimento executado pelas crianças o mastro é transformado simbolicamente em belíssima árvore, sendo este o final da dança.

A Dança da Fita também é conhecida como Baile de Cordon, Carxofa, Magrana e Baile de Gitanas (Portugal), Danza de las Fitas (Cataluña, Espanha). Dança de los Mineros (Peru), Dança de los Matachines (Colômbia), Dança de las Listones (Argentina) e Dança de las Cintas (Venezuela).

E uma dança popular do sertão nordestino que reflete o som dos sapatos dos camponeses que batem a terra seca. A tradição do Xaxado conta os tempos e as façanhas dos bandidos que de vez em ves governaram no sertão e defenderam os camponeses oprimidos contre os mestres ricos e poderosos do litoral. Aqueles bandidos incluiram os caráteres históricos de Lampião e Maria Bonita. Curiosamente, os Xaxados mais antigos conta somente com o som das vozes e das coronhas dos fusis que batem a terra para dar o ritmo.




 Pelo artigo 3º daquela lei, a Bandeira de Santa Catarina era composta de faixas brancas e encarnadas dispostas horizontalmente em número igual ao das comarcas do Estado e de um losango de cor verde colocado no centro da bandeira, tendo impressas tantas estrelas, de cor amarela, quantos fossem os municípios do Estado.
A Bandeira, assim como as Armas do Estado, foi desativada pela Constituição Federal de 10 de novembro de 1937 e pelo Decreto Lei no 1202 de 8 de setembro de 1939, sendo revitalizada somente a partir da Lei Estadual nº 275 de 29 de outubro de 1953 sancionada pelo governador Irineu Bornhausen, que foi regulamentada em 19 de fevereiro de 1954 pelo Decreto nº 605. Essa Lei alterou o desenho da Bandeira, que foi baseado na obra de José Artur Boiteux.
Após a alteração, a Bandeira de Santa Catarina passou a ser composta de três faixas horizontais de igual largura, sendo as das extremidades vermelhas e a do centro branca; sobre as faixas, um losango verde-claro representando a vegetação e, no centro desse, as Armas do Estado.



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Paraíba é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situada a leste daregião Nordeste e tem como limites o estado do Rio Grande do Norte ao norte, oOceano Atlântico a leste, Pernambuco ao sul e o Ceará a oeste. Ocupa uma área de 56.439 km² (pouco menor que a Croácia).
A capital do estado é a cidade de João Pessoa. Outras cidades importantes são:Campina GrandeSanta RitaPatosSousaCajazeirasGuarabiraCabedeloSapé,PombalCatolé do RochaSão Bento ,SolâneaItabaiana e Monteiro. O relevo é modesto, mas não muito baixo: 66% do território se encontra entre 300 e 900 metros de altitude.
A Paraíba é berço de vários notáveis poetas e escritores brasileiros como Augusto dos Anjos (1884-1908), José Américo de Almeida (1887-1980), José Lins do Rêgo(1901-1957) e Pedro Américo (1843-1905) (este mais conhecido por suas pinturas de cenas da História nacional).
Na Paraíba encontra-se o "ponto mais oriental das Américas", conhecido como aPonta do Seixas, em João Pessoa. Devido à sua localização geográfica privilegiada (extremo oriental das Américas), a cidade de João Pessoa é conhecida turisticamente como "a cidade onde o sol nasce primeiro".
Além disso, na Paraíba é palco de uma das maiores festas populares do Brasil, "O Maior São João do Mundo", na cidade de Campina Grande.
Ficheiro:Bandeira da Paraíba.svg

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Artesanato Típico incrementa turismo de Santa Catarina

POMERODE (SC) - A forma simples de viver encontrada no Vale do Itajaí e que tanto atrai turistas é herança dos colonizadores alemães e italianos. Além da culinária, do modo de trabalhar e das atividades de sobrevivência o artesanato de Santa Catarina é algo muito característico. De técnicas de pintura à fabricação de porcelana, a região é riquíssima quando o assunto é habilidade manual.

Em Pomerode, a técnica de pintura chamada de Bauernmalarei consiste na pintura de flores campestres com leves pinceladas no formado de vírgulas. A artista plástica Nani Scheer comenta que até o século 19 este tipo de decoração era bastante utilizado em móveis de madeira maciça.



Com o crescimento da indústria moveleira e a popularização dos produtos, a técnica perdeu espaço.


Também em Pomerode, a artista Karin Lemke aposta na técnica Fernsterbilder. Pedaços de madeira minuciosamente cortados como quadros vazados costumavam enfeitar janelas na Alemanha antiga. “Era uma forma de trazer imagens mais aprazíveis no gelado inverno alemão”, comenta Karin. No Vale do Itajaí, ela ainda pinta de forma bem colorida as peças, dando ares mais tropicais ao artesanato.


Quem tem curiosidade sobre a maneira como são produzidos pratos, xícaras e outros artigos de cerâmica, tem a chance de conhecer a maneira artesanal como são fabricados os produtos da Porcelana Schmidt. Maior fábrica do gênero na América Latina, na indústria pode-se ter a noção exata da fabricação das belas peças que formam jogos de jantar e de café.

Esculturas, ovos e velas


No Centro da cidade, onde o pai Erwin Teichmann morou e produziu boa parte das esculturas até hoje expostas, o filho João mantém o Museu do Escultor. As peças estáticas apresentam um impressionante movimento graças à perfeição conseguida por meio do martelo e do formão. Sem poder se ater a fotografias, algo tão incomum no passado, o artista se utilizava de espelhos angulados e modelos vivos, cuja exigência era ficar horas a fio parados. O sucesso dos trabalhos ganhou o Brasil. O escultor chegou a expor por vários estados, entre eles, o Rio de Janeiro, onde fez uma grande exposição sozinho, com 60 obras. Nascido em 1906, na Alemanha, Erwin veio para o Brasil aos sete anos. Em 1946 se mudou para a casa onde o filho mantém o acervo.


Inspirada nos ourives, que sempre desejam lapidar uma bela jóia, Silvana Pujol tem as mãos firmes necessárias à delicadeza dos ovos que pinta. Bom traço e paciência fazem com que os pequenos objetos se transformem em telas. E não há limite para sua imaginação. A artista pinta desde ovos de lagartixa a de avestruz. Também utiliza modelos de madeira para assegurar a durabilidade das peças. Os trabalhos decorativos cuja inspiração é a tradição da Páscoa servem para enfeitar lares e escritórios, com um toque de sofisticação. As peças custam de R$ 40 a 650.


Se olhar para os ovos pintados por Silvana dá prazer, também em Pomerode, as velas da família Güenther fazem bem à alma e fazem parte da melhor expressão do artesanato de Santa Catarina. “A chama transmite a paz”, comenta a matriarca Dagmar. A criatividade para compor as receitas ocorre em grupo, com filhos, marido, parentes próximos. Juntos eles processam 800 quilos de parafina por mês, visualizando não somente datas como Natal e Ano Novo, mas também a decoração de ambientes em qualquer 





quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012





Os trajes tradicionais alemãs são com certeza muito diferente dos brasileiros :) Quem já teve a oportunidade de visitar a Oktoberfest aqui no Brasil, ou até mesmo no Sul do país, deve ter reparado nas charmosas roupas.Conheça os trajes tradicionais alemãs:* Dirndl típico: São vestidos com avental, geralmente com bordados tradicionais, usado com uma blusa branca por baixo. O laço que prende o avental, simbolizava antigamente o estado civil da moça que usava ^^ Se a mulher fazia o laço pro lado direito, significava que estava comprometida, e o laço esquerdo, solteira.* Lederhosen: São calças de couro, curtas ou longas, típicas de Baviera. Eram roupas de camponeses e hoje é muito usado em festas...

 Pela animação das bandas e do público, nem parecia ser o último dia de Oktoberfest. Durante todo o domingo, uma multidão de foliões lotou mais uma vez o Parque Vila Germânica para se despedir da festa. O clima dos 18 dias ininterruptos de alegria terminou com a etapa final do Concurso Nacional de Chope em Metro, no setor 3.
No naipe masculino, Marco Aurélio Rosa venceu a etapa do dia com o tempo de 19seg64. No feminino, a primeira colocada foi Caroline Schmidt com 18seg31. Os competidores que alcançaram o melhor resultado durante a festa este ano foram Shirley Lucas, de Blumenau, com 16’86, e Charles Pereira, também de Blumenau, que obteve a marca de 11seg47. Quase 1,5 mil pessoas se inscreveram para participar da competição desde o início da festa este ano. O desafio dos participantes foi tomar os 600 mililitros de chope de uma tulipa em o menor tempo possível. A regra geral estabelece que eles não podem deixar líquido no recipiente nem babar. Os vencedores ganham medalha.
– Como bebedores, os blumenauenses se destacam, talvez pela facilidade de encontrar a tulipa oficial na região. O pessoal se reúne aos finais de semana para brincar e treinar – conta o apresentador do concurso, Rolf Geske.
Além de saborear o chope, o público também aproveitou o último dia da festa para se divertir ao som de Hallo Blumenau, sabendo que a próxima oportunidade para isso será só ano que vem. O casal de blumenauenses Galvani Carrraro, 68 anos, e Eugênia Rosário Carraro, 59, participa da festa desde a primeira edição. Trajados com roupa típica, eles foram ontem ao Parque Vila Germânica para festejar.
– Acho que nós chegamos no top da festa. Está tudo muito bem organizado. Só acho que mais pessoas deveriam vir com roupa típica porque é isso que o turista que vem pra cá quer ver: a preservação das tradições – opinou o aposentado.